Nosferatu (1922)

Ano: 1922

Direção: F. W. Murnau

Duração: 94 minutos

Gênero: Terror

Cor: Preto e Branco

Clássico absoluto do cinema mundial, uma obra prima atemporal que serviu para introduzir a figura do vampiro no cinema. Figura e mitologia explorada até hoje a exaustão em filmes, séries, quadrinhos e na cultura popular.

Sinopse: Hutter, agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico e recluso Conde Graf Orlock, que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen, a esposa de Hutter, pois Orlock, está atraído por ela.

Nosferatu é um marco do expressionismo alemão que traz imagens icônicas que são lembradas até hoje, mesmo por aqueles que não conhecem o filme. A figura macabra e aterradora com um olhar penetrante parado na porta é uma cena marcante, presente no imaginário popular até os dias de hoje.    

O filme era originalmente para ser uma adaptação do livro "Drácula" de Bram Stoker, a principal obra no desenvolvimento do mito literário moderno do vampiro. Porém, na época a esposa do autor não cedeu os direitos para a adaptação cinematográfica, por isso a história foi levemente alterada e o nome dos personagens foi mudado, Conde Drácula por exemplo virou o Conde Orlok, que no final acabou se transformando no vampiro mais conhecido da história depois é claro do eterno Drácula. Para piorar a situação, a esposa de Stoker queria processar o diretor para que as copias do filme fossem destruídas, para a felicidade dos fãs e do mundo todo, isso não ocorreu. Com a morte da esposa do autor, a obra dele podê ser reproduzida e recontada desde então, gerando uma infinidade de histórias e tudo o que se possa imaginar sobre essa figura tão emblemática e adorada.