Ano: 1913
Direção: Hanns Heinz Ewers, Stellan Rye
Duração: 56 minutos
Gênero: Terror
Cor: Preto e Branco
Considerado o primeiro longa-metragem de horror da história, é também o precursor do cinema expressionista alemão.
Sinopse: Baseado no conto William Wilson de Edgar Allan Poe, o filme alemão conta a história de Balduin (Paul Wegener) estudante e esgrimista local que vive entediado e sem dinheiro, até que se apaixona pela Condessa Margit que já está noiva de outra pessoa. Para resolver isso acaba fazendo barganha com uma figura mefistofélica que retira o seu reflexo do espelho, dando vida assim a um duplo do estudante. Como já estamos carecas de saber que pactos com o demo nunca dão certo, a vida de Balduin acaba sendo arruinada pelo seu reflexo espectral.
A história do filme lida com uma criatura muito conhecida do folclore germânico, que é o Doppelgänger. Segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa, normalmente têm mania de querer atrapalhar a vida de seus duplicatas.
Paul Wegener foi um ator, escritor e diretor alemão pioneiro no cinema expressionista alemão, estilo cinematográfico surgido na década de 20 caracterizado pelo estilo gótico e sombrio, a distorção dos cenários e personagens, o jogo de luz e sombra e o exagero teatral dos atores.
“Não sou Deus, nem posso ser o Demônio, mas com desprezo, pronuncio o teu próprio nome. Porque em qualquer lugar, você será também eu.”
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